sexta-feira, 30 de maio de 2008

Google aponta desenvolvimento...

Google aponta desenvolvimento em três àreas
Ampliar o acesso à nuvem, mobilidade como forma de manter o acesso e browsers mais poderosos estão entre as apostas da gigante
CIO (EUA)
Publicada em 30 de maio de 2008 às 13h00
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Para encorajar a criação de mais aplicações baseadas na Web durante os próximos anos, o Google vai investir em três áreas chave de desenvolvimento, incluindo a abertura de seus servidores para hospedar as aplicações, encorajando conectividade pela Web, e tornando o Browser mais poderoso, diz Vic Gundotra, vice-presidente de engenharia do Google, que abriu o keynote deste ano do Google Developer Conference no Moscone Center em São Francisco.“O Google nasceu na era da Web,” diz Gundera. “É a única plataforma quer conhecemos. É uma plataforma formada por consenso. Fomos nós, coletivamente, que acordamos alguns padrões. Nós temos uma gratidão e débitos enorme com essa comunidade.”Gundotra acredita que os desenvolvedores da Web trabalhando com as ferramentas de desenvolvimento e servidores providos pelo Google irão liderar oportunidade de remuneração para a gigante. “A medida que a Web cresce e possibilita aplicativos melhores, atrai mais usuários para nós e mais usuários significa mais buscas no Google, que significa mais revenda. Mas o dinheiro que ganharmos será reinvestido novamente nas plataformas.”Aqui está um sumário dos planos de investimento do Google (apesar deles não especificarem os valores)1- Tornar a nuvem mais acessívelO Google vai abrir seu data center para que os desenvolvedores possam, com maior facilidade, dar escalabilidade às aplicações. Isso significa que os desenvolvedores poderão criar suas aplicações localmente nas máquinas e testarem. E, uma vez que estiverem prontas, eles podem entregá-las para milhões de usuários, de acordo com Gundotra.Isso será feito usando o Google App Engine. Kevin Gibbs, líder da tecnologia de Google App Engine, disse à audiência que o produto seria grátis para mais de cinco milhões de pageviews por mês. Depois disso, um plano de preços será trabalhado envolvendo métricas como pageviews, storage e CPUs.
Google aponta desenvolvimento em três àreas
CIO (EUA)
Publicada em 30 de maio de 2008 às 13h00
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2- Manter a conectividade O Google acredita que a revolução de mobilidade irá elevar a conectividade, e está apostando na plataforma Android para ser o ponto central para desenvolvimento da Web móvel. Guntodra diz que as várias plataformas para celular (tais como Windows móbile, o SDK da Apple e o RIM do Blackberry) são “muito fragmentadas.” Na sua perspectiva, uma plataforma móvel pode centralizar o desenvolvimento, e o Google acha que o Android será ela.Durante a apresentação, Steve Horowitz, diretor de engenharia do Android, mostrou as capacidades do software em um telefone touch screen, o que incluiu alguns aplicativos básicos do Google, como o Gmail, calendário e outras mais complexas do Google Maps, chamado Street View, que permite aos usuários ver as ruas das principais cidades. 3- Tornar o Browser do clientes mais poderosoO Google acredita que o plug-in Gears (que permite às pessoas utilizarem aplicações web mesmo offline e utilizar o poder de seus desktops) e o HTML 5 representam o futuro do browser de web. Usando essas ferramentas para estender as capacidades do JavaScript, Gundotra diz, os aplicativos Web podem se tornar mais poderosos e mais ricos.
C.G. Lynch

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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Rating: conceito, forma de cálculo e importância para o mercado

30/04/2008 - 21h05
Rating: conceito, forma de cálculo e importância para o mercado

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SÃO PAULO - Muita gente já se deparou com o termo «rating», porém não tem uma visão clara a que isso se refere. Em poucas palavras, o «rating», ou classificação de risco, se refere ao mecanismo de classificação da qualidade de crédito de uma empresa, um país, um título ou uma operação estruturada.Ele busca mensurar a probabilidade de default de obrigações financeiras, ou seja, o não pagamento, incluindo-se atrasos e ou falta efetiva do pagamento. O «rating» é um instrumento relevante para o mercado, uma vez que fornece aos potenciais credores uma opinião independente a respeito do risco de crédito do objeto analisado.Do ponto de vista econômico, é bastante vantajoso, pois uma vez feito, pode ser utilizado para vários objetivos e por diversas instituições. Com a globalização, o «rating» se apresenta como uma linguagem universal que aborda o grau de risco de qualquer título de dívida. Agências de classificaçãoAs empresas freqüentemente pagam para terem suas dívidas classificadas em termos de risco de crédito. Isso porque muitos investidores resistem ou têm limitações legais em comprar títulos sem conhecer seu «rating».As três principais organizações que prestam esse serviço em escala global são as norte-americanas Moody´s, Standard & Poors´s (S&P) e Fitch «rating»s. A classificação é revista periodicamente, já que a qualidade de crédito (ou risco de inadimplência) de uma empresa ou país pode se alterar de um período ao outro. Forma de classificaçãoAs definições usadas baseiam-se na probabilidade de inadimplência da empresa e na proteção que os credores têm nesse caso. Para realizar uma classificação de risco de crédito, as agências de «rating» recorrem tanto a técnicas quantitativas, como análise de balanço, fluxo de caixa e projeções estatísticas, quanto a análises de elementos qualitativos, como ambiente externo, questões jurídicas e percepções sobre o emissor e seus processos. Além de a classificação envolver avaliação de garantias e proteções (hedge) contra riscos levantados, ela também incorpora o fator tempo. Este último influencia a definição do «rating», pois maiores horizontes implicam em maior imprevisibilidade. Desta forma, uma mesma empresa pode apresentar títulos de dívida com diferentes notas, de acordo com as garantias oferecidas, prazos estabelecidos, dentre outras características.As classificações de risco de AAA/Aaa até no mínimo BBB-/Baa3, são consideradas como investment grade, ou grau de investimento, enquanto as abaixo são consideradas como speculative grade, ou de grau especulativo. Tipos de «rating»sExistem duas escalas diferenciadas para os «rating»s: internacional e nacional. Um «rating» em escala internacional pode ser tanto em moeda local como em moeda estrangeira e representa uma medida absoluta da capacidade de pagamento das dívidas denominadas, respectivamente, em moeda local ou estrangeira. Os «rating»s em escala internacional, sejam em moeda local ou estrangeira, são comparáveis entre países.Já os «rating»s em escala nacional não são comparáveis em escala internacional. Classificações similares em escala nacional de emissores em países diferentes podem mostrar grandes diferenças na capacidade de pagamento. Por exemplo, um «rating» AAA (bra) na escala brasileira não é comparável com um AAA (chl) ou AAA (ven) nas escalas chilena e venezuelana, respectivamente. «Rating» em moeda local e moeda estrangeiraConsiderando que sejam definidos em escala internacional, tanto os «rating»s em moeda estrangeira como os em moeda local são comparáveis internacionalmente. «rating»s em moeda local medem a probabilidade de pagamento na moeda do país e na jurisdição em questão. Eles excluem o efeito do risco-país e o risco de transferência, não refletindo a possibilidade de os investidores virem a ter dificuldades para repatriar o recebimento de principal e juros. Entre outros, o objetivo deste «rating» é permitir ao investidor comparar o risco de emissor de diferentes países, ou até mesmo de um mesmo país, isolado de riscos de transferência. Prazo e comparação com risco paísAs agências também diferenciam os «rating»s de acordo com prazo. O «rating» de curto prazo refere-se à capacidade de pagamento de uma obrigação financeira de até 12 meses. Já obrigações com prazo superior a 12 meses passam a receber classificação de longo prazo.É importante destacar que os conceitos de risco país e de «rating» soberano são bastante diferentes. Enquanto um se refere a uma medida de rentabilidade calculada pelo banco norte-americano JP Morgan, o «rating» mede a capacidade de pagamento. Muitas vezes, no entanto, países com «rating»s elevados apresentam risco país mais baixo, e vice-versa, indicando uma relação entre os dois indicadores.
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Brasil registra 1º superávit nominal...

Brasil registra 1º superávit nominal em quadrimestre desde 1991

Rio de Janeiro, 28 mai (EFE) - O Brasil obteve entre janeiro e abril deste ano o primeiro superávit nominal nas contas públicas para um quadrimestre desde que começou essa contabilidade, em 1991, informou nesta quarta-feira o Banco Central (BC).De acordo com a autoridade monetária, a receita da União, dos Estados, municípios e estatais superou todos os gastos - incluindo os destinados ao pagamento de juros de dívida - em R$ 6,885 bilhões nos primeiros quatro meses do ano.Esse superávit é a diferença entre o faturamento e a despesa de todo o setor público, incluindo o governo federal, as administrações estaduais e municipais, e as companhias estatais, incluindo os pagamentos de juros da dívida pública.Nos primeiros quatro meses do ano passado, o Brasil tinha registrado um déficit nominal de R$ 405 milhões.Apesar de o governo estar registrando altos superávits primários em suas contas públicas há anos, esta é a primeira vez que o país tem superávit nominal no primeiro quadrimestre de um ano desde que o BC começou a fazer as contas, em 1991.O superávit primário é a diferença entre o faturamento e os gastos do país sem considerar os recursos destinados ao pagamento dos juros da dívida.Apesar de o Brasil já ter suspendido seus acordos com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e pago toda a dívida com o organismo multilateral, o governo federal manteve a política -e a cumpriu - de fixar uma meta específica anual para seu superávit primário.A atual meta do governo é terminar 2008 com um superávit primário equivalente a 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB), sem se importar se o saldo nominal é positivo ou negativo.Segundo os números divulgados hoje pelo BC, o Brasil obteve nos primeiros quatro meses do ano um superávit primário recorde de R$ 61,74 bilhões, equivalente a 6,82% do PIB no período.Essa economia nas contas públicas foi suficiente para pagar todos os juros de dívida previstos para o período (R$ 54,85 bilhões) e ainda deixou um saldo positivo no quadrimestre.O aumento do superávit primário em quatro meses, muito acima dos R$ 50,7 bilhões obtidos no primeiro quadrimestre do ano passado, foi possível não só pela política do Governo de cortar as despesas, mas também pelo forte aumento da arrecadação de impostos.Contribuiu para o superávit acumulado do ano o resultado de abril, quando o país obteve um superávit primário de R$ 18,71 bilhões e um superávit nominal de R$ 3,842 bilhões.O Banco Central também informou que a dívida líquida do setor público somou em abril R$ 1,15 trilhão, com o que caiu ao equivalente a 41,0% do PIB, seu menor nível desde dezembro de 1998(39,8%).A dívida pública correspondia em março passado a 41,1% do PIB e em abril do ano passado a 42,7% do Produto Interno Bruto.

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quarta-feira, 21 de maio de 2008

Pontos-prêmio no Monster Brasil!

Pontos-prêmio no Monster Brasil!
Tome iniciativas e interaja com nosso site. Você ganhará pontos que podem ser trocados por recursos da página do Monster, que permitirão diferenciar você de outros candidatos. O Monster Brasil lhe dá uma oportunidade de acumular pontos-prêmio que podem ser trocados por um upgrade ou prolongamento de sua participação ou para obter uma sua melhor promoção no site Monster Brasil.Estamos satisfeitos com este nosso contato e esperamos que esta modesta recompensa faça com que você retorne sempre, em todos os lances de desenvolvimento de sua carreira e de seus interesses de relacionamento.
Indicamos a seguir como você pode ganhar pontos-prêmio:
Abrindo uma conta no Monster Brasil
20 pontos
Inserindo um CV no site
60 pontos
Candidatando-se a um emprego
15 pontos
Colocando uma dica de emprego
15 pontos
Escreva uma referência no perfil de um dos seus contatos profissionais
25 pontos
Recomendando um membro para um cargo ou a um recrutador
15 pontos
Indicamos a seguir algumas das maneiras pelas quais você pode resgatar pontos-prêmio:
Colocando seu nome nos Resultados de Busca das páginas do perfil
Doando seus pontos para entidades beneficentes

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terça-feira, 20 de maio de 2008

Gestão - Comunicação unificada reduz em 45% custos de telecom da...

Gestão
Comunicação unificada reduz em 45% custos de telecom da Embracon
Vendedora de consórcios se apóia na tecnologia para se aproximar dos clientes e crescer 100%
Marina Pita
Publicada em 12 de maio de 2008 às 18h54
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A Embracon, empresa nacional líder de vendas de consórcio de carros importados e quarta maior no consórcio de motos, está presente em 14 estados do País com cerca de 35 filiais. Tal capilaridade exigiu da área de TI uma solução para aproximar a empresa dos clientes sem elevar custos. O que Alexandre Santos - diretor da área de informática da companhia - entregou, porém, foi mais do que isso. Por meio de um projeto de comunicação unificada, a empresa reduziu em 45% os custos operacionais de telecomunicações.A companhia que faturou R$ 1,2 bilhão em 2007 está em fase de expansão, acompanhando a ótima fase da indústria automobilística no País, e, somente no ano passado, abriu 15 filiais. De acordo com Santos, uma expansão possível graças, entre outras coisas, ao plano de comunicação elaborado com a NEC. O projeto pressupôs a unificação de canais, o que acarretou na redução dos custos tarifários sem afetar a disponibilidade. "Esse projeto fez parte do plano de continuidade do negócio," aponta ele. "Nossa missão hoje é gerar encantamento. Se não estivermos próximos dos clientes, não cumprimos nossa meta e não há venda," explica o diretor acrescentando que, no Brasil, a comunicação é ainda mais importante para a empresa superar a barreira cultural típica de países continentais. O projeto de Comunicação Unificada de Santos e sua equipe incluiu uma combinação de tecnologias. Mas, segundo ele, mais importante que isso foi o esforço de gestão de processos para que os sistemas funcionasse adequadamente. Entre as mudanças, a arquitetura de TI foi redefinida segundo padrões de SOA. Houve uma intensa revisão de processos, para isso. A reestruturação resultou em cobranças de ligações locais independente da cidade de onde foi originada e que são sempre direcionadas para o Call Center da companhia, em Campinas. "Temos que pagas as ligações para o 0800 da Embracon, mas agora, não pagamos interurbano. O custo zero ou local das ligações estabeleceu bases sólidas para o crescimento que assistimos em seguida" garante Santos, "porque é possível estabelecer um contato mais próximo do cliente."
Para garantir a alta disponibilidade do sistema, a Embracon optou por contratar operadoras espelho, que utilizam tecnologias de comunicação diferentes. De acordo com Santos, o tipo de tecnologia usada pela contratada para a transmissão de voz está pré-definida em contrato. "Temos acordos de nível de serviço bastante claros para garantir seu funcionamento."De acordo com o diretor, a centralização das comunicações da empresa de consórcios foi importante para melhorar a gestão. Santos optou por entregar toda a parte técnica à NEC, de forma a manter uma equipe de informática enxuta e ainda assim elevar o nível de satisfação dos clientes internos e externos.Mas a maior surpresa do diretor diante do projeto de comunicação unificada foi perceber a possibilidade de criar aplicações que geram informações ao negócio, por meio da troca de dados com o ERP e BI da empresa, por exemplo. Temos relatórios de custos de telecomunicações por filial e perfis individuais, de forma que é possível discutir e negociar, em casos específicos, tarifas locais para reduzir ainda mais os custos," explica. A centralização e o compartilhamento de informações sobre as telecomunicações da Embracon resultou na migração da gestão de perfil dos colaboradores da área de informática para as mãos dos gerentes de negócios nas filiais. "A gestão de perfil de ligações de cada um dos funcionários foi colocada na intranet e o gestor determina o que cada colaborador pode fazer. Assim, a informática pode se dedicar ao que realmente tem conhecimento" afirma ele. Entre os maiores ganhos do projeto, Santos destaca a escalabilidade dos processos de crescimento da companhia, a maior agilidade na mudança e expansão de geografia da empresa, além de processos bem definidos e mapeados. Ao fim de sua experiência no projeto, Santos conclui: "A solução de comunicação unificada é uma filosofia de padronização de recursos e meios de comunicação, utilizando uma somatória de tecnologias e modelos de processos."

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Marcas de Qualidade

Marcas de Qualidade
Criadores, empresas e associações estão desenvolvendo marcas próprias em busca de confiança do consumidor e de mercados com alta exigência de qualidade
É cada vez mais constante a presença de marcas que procuram garantir ao consumidor atributos específicos do produto ofertado. Várias ocorrências favoreceram a busca constante e progressiva de garantia da segurança, como a crise da vaca louca, febre aftosa, assim como a cobrança dos consumidores por uma padronização da carne bovina.
Diante desse cenário, torna-se conveniente a adoção de medidas concretas, sedimentadas e eficazes, que evidenciem a garantia da segurança e qualidade dos produtos e elevem a satisfação do cliente.
“Há mais de uma década alguns frigoríficos iniciaram a desossa com o objetivo de colocar no mercado cortes etiquetados desde a origem, visando assim o início de uma tentativa de redirecionamento da cultura de consumo da carne bovina, na qual a confiança do consumidor final, aquele que vai até o açougue comprar o produto, passa a ser depositada também na procedência do produto (frigorífico), e não somente no intermediário (açougue)”, diz Durval Cavalcanti, diretor de mercado interno da divisão alimentos do Grupo Bertin.
Neste processo todo, o primeiro aspecto a ser analisado é o produto. “No produto devem ser estudadas as características físicas e funcionais, a marca, a logomarca, a embalagem, o design, qualidade, os principais diferenciais frente a concorrência e os serviços associados ao produto. Cabe uma atenção especial ao conceito de marca. As melhores marcas trazem uma garantia de qualidade. Porém uma marca é um símbolo ainda mais complexo. Ela pode conduzir seis níveis de significados de um produto: atributos, benefícios, valores, cultura, personalidade e usuário. Em seu livro “O Segredo de Luisa”, Fernando Dolabela destaca a crescente exigência dos clientes, o que faz com que os produtos normalmente venham acompanhados de serviços. Geralmente estes serviços acabam constituindo o diferencial, agregando valor a este e atraindo a atenção do consumidor. No Brasil, em relação às marcas de carne bovina, ainda estamos nas preliminares”, afirma André Locateli, gerente executivo da ACNB, Associação dos Criadores de Nelore do Brasil.
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A marca estabelece a responsabilidade. O consumidor sabe a origem, quem produziu e através dela, pode reconhecer e julgar a qualidade
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Entre os principais objetivos na construção de uma marca estão: enfatizar integridade dos alimentos de origem do frigorífico; agregar valor ao produto; facilitar a ampliação do mix de itens oferecidos ao mercado; fidelizar o consumidor e o distanciamento do perfil de comoditie. Se o consumidor tiver uma marca, tem o direito da escolha. Se for uma comoditie, não tem o direito da escolha. A marca estabelece a responsabilidade, o consumidor sabe a origem, quem produziu e através dela, pode reconhecer e julgar a qualidade. Pode julgar se o preço cobrado foi justo, se a qualidade está compatível com aquilo que ele espera, se está compatível com outras ofertas que ele tem no mercado.
André Locateli completa, “a cadeia produtiva da carne se constitui de muitos estágios e, por conseqüência, de muitos produtos. A cada elo desta corrente existe uma relação de cliente / fornecedor. Isso significa dizer que a longo prazo não dá para pensar em sucesso isolado. A sobrevivência comercial de cada marca depende do nicho de mercado escolhido. Daí porque surgem diferentes marcas, próprias ou “terceirizadas”, focando segmentos específicos. A ACNB, por exemplo, desenvolveu a marca “Nelore Natural” e, a partir dela, três linhas: a do Chef, a Kosher e a Master.”
Nicho de mercadoA massa consumidora de carne bovina do Brasil ainda conhece pouco a marca de carne. É comum a dona de casa chegar ao estabelecimento e pedir 1 kg de patinho, carne moída ou um pedaço de costela, mas não se referir à marca. Embora essa prática ainda não seja comum, Nelson Dalcanale, diretor de distribuição e marketing do grupo JBS-Friboi acredita que existe público para esse novo mercado. Um público com necessidades diferentes e específicas para estes produtos.
“No Caso da Maturatta, por exemplo, ela se destina especificamente ao público que gosta de fazer um execelente churrasco, sem correr risco de a carne não estar macia e saborosa. Nesta linha o consumidor encontra todos os produtos de carne bovina, rigorosamente selecionados e padronizados para o sucesso do churrasco com os amigos. Já a nossa linha Organic Beef, é dirigida as pessoas com preocupação ecológica e social. Saúde e preservação da natureza.Trata-se de um produto natural e saudável, cuja produção é extremamente controlada, resultando em especial sabor.”
Composta por uma linha de cortes especiais de carne bovina que utiliza o gado orgânico para produção a marca Organic Beef Friboi foi desenvolvida pensando em contribuir para a preservação de ambientes naturais. Com 15 opções de cortes in natura embalados a vácuo (contra filé, filé mignon, ponta contra filé, lagarto, coxão duro, coxão mole, patinho, alcatra, picanha, maminha, fraldinha, capa contra filé, músculo, costela com osso tiras e cupim) e 1 congelado (hambúrguer de 56 e 120 gramas).
A linha do Chef Nelore Natural trabalha o conceito e oferece aos amantes da gastronomia, 11 tipos de cortes premium de carne bovina porcionados com a mesma qualidade e padrão oferecidos aos chefs dos mais requintados restaurantes. O produto leva o selo de garantia do grupo Independência Alimentos e o aval do Programa de Qualidade Nelore Natural – PQNN (veja quadro página 35). Já a linha Nelore Natural Kosher Livenn é voltada para o público israelense adotando o método de abate prescrito pela filosofia judaica. A linha “Master” está focada nas churrascarias.
Além do comércio de produtos in natura, há também os pratos prontos. O Grupo Bertin acaba de lançar a linha Pronto Sabor, pratos prontos com cortes de carne bovina da marca e ingredientes selecionados. Comercializados em três sabores, Strogonoff de Carne, Carne com Legumes e Carne moída à Bolonhesa, o produto conta com a tecnologia da embalagem do tipo stand up pouch, que permite o consumo após um minuto no microondas ou três minutos em banho-maria. Além disso, o item tem validade de um ano, sem necessidade de refrigeração. “ O lançamento acompanha uma tendência mundial, na qual a praticidade é muito apreciada pelo consumidor” afirma Durval.
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Essa tendência em atender os consumidores dentro do novo perfil, com cortes selecionados, exposição e apresentação adequadas, com produtos sempre embalados e etiquetados pelo frigorífico também chegou a Sadia que lançou os cortes bovinos resfriados da marca Sadilar. São 12 opções de cortes: picanha, maminha, fraldinha, costela, miolo de alcatra, patinho, lagarto, coxão duro, coxão mole, cupim, contrafilé e filé mignon. Os produtos são comercializados em peças inteiras resfriadas, com peso que varia de 1,2 kg a 3,5 kg. Os cortes são embalados a vácuo, permitindo que o consumidor verifique a aparência da carne como um todo.
Preço ao consumidorNa opinião de André Locateli a produção de carne não garante a remuneração ideal para sustentar a atividade que deseja aprimorar-se como setor econômico, gerador de emprego e renda. “Os produtores têm altos investimentos em insumos, proteção ambiental, responsabilidade social. Os preços diferenciados não se devem, também, apenas pela busca do retorno dos investimentos em marketing, embalagem, logística etc. Trata-se de ajustar um preço que deve ser justo, por toda uma cadeia produtiva. A marca traduz todo um conceito de qualidade, segurança, padronização etc. O preço é algo relativo quando o consumidor percebe conceito de valor”. Já Durval Cavalcanti justifica os valores mais elevados devido aos investimentos feito na estrutura interna de qualidade que envolve tecnologia, processos e capital intelectual, com um alto padrão de ficha técnica e segurança alimentar. “Todo esse processo tem um custo”.
A tendência, e anseio dessas empresas, é que consumidores, assim como em diversos outros segmentos alçimentícios, passem a comprar carne pela marca.
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PQNN – Programa de Qualidade Nelore Natural
A ACNB, Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, começou a realizar, em 1999, julgamentos de carcaças para mostrar as vantagens do Nelore como produtor de carne de qualidade e para mobilizar os criadores em torno da produção desse tipo de animal, explorando comercialmente a uniformidade de peso e de acabamento de carcaças da raça, inclusive para exportação.
Com a confirmação das expectativas, estava aberto o caminho para a implantação de um projeto visando assegurar a oferta de carne de qualidade no mercado. Para ser eficaz, esse sistema deveria controlar o caminho percorrido pela carne, do produtor ao consumidor, integrando toda a cadeia produtiva (criadores, frigoríficos e pontos-de-venda). O marketing da carne Nelore estava nascendo, sob o respaldo do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN), desenvolvido com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), através de convênios assinados em 2001 e 2002.
O PQNN é um conjunto de ações que visa a garantir um padrão para carcaças bovinas, sistemas de cria, sistemas de engorda e reprodutores da raça Nelore. Sua proposta é oferecer um produto diferenciado por sua padronização e qualidade controlada.
O programa está baseado na simplicidade e praticidade, de forma que qualquer pecuarista pode participar, independentemente do tamanho de seu rebanho. O PQNN está dividido em 4 módulos, independentes: qualidade da carne; rastreabilidade e sistema de cria; rastreabilidade do sistema de engorda; e qualidade de reprodutores.

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APRENDA COM JOVENS EMPREENDEDORES EM GOIANIA...

Nós da Stails Loja de Internet divulgamos esta iniciativa porque acreditamos que com conhecimento se vai mais longe.




O 14º Congresso Nacional de Jovens Lideranças Empresariais é uma promoção da Confederação Nacional de Jovens Empresários (CONAJE), com realização da Associação dos Jovens Empresários de Goiás (AJE-GO) em parceria com o Fórum de Jovens Lideranças Empresariais (Acieg Jovem, Fieg Jovem, Aciag Jovem, Cdl Jovem e Comitê dos Jovens Executivos da Amcham). Tem como objetivo formar jovens lideranças, fomentar o empreendedorismo e incentivar o debate sobre novas oportunidades de mercados, gerando conhecimento para a criação de propostas que possam ser adotadas como referencial nacional, tanto para o meio acadêmico quanto para o meio empresarial.

Áreas Temáticas
EMPREENDEDORISMO Inovação Vantagem Competitiva Planejamento Estratégico Burocracia Governamental Mudanças (Um Novo Começo) Emprego e Mercado de Trabalho Política Pública de Emprego Políticas Públicas para Jovens Cases Empreendedorismo
SUSTENTABILIDADE Liderança Educação / Capacitação Contínua Mudanças de Estratégia (Adaptabilidade) Finanças (Agregando Valor ao Negócio) Fusões e Aquisições Sustentabilidade Sócio-Ambiental Marketing / Vendas Publicidade / Propaganda / Divulgação Obstáculos Jurídicos / Tributários / Regulamentação Cases Sustentabilidade

sábado, 10 de maio de 2008

Cumpom é dinheiro ou dinheiro agora é cupom?

Terça-feira, 4 de Setembro de 2007

CupomWeb no Jornal A Gazeta (MT)
A partir de agora, você também poderá retirar seus cupons com os melhores descontos também no jornal.
Uma parceria entre o CupomWeb e o Jornal A Gazeta (Mato Grosso) vai permitir que as oportunidades de economia CupomWeb cheguem àqueles que não têm acesso à Internet.
Também, se você tem acesso à Internet e não tem um computador no momento em que vir a oferta, recorte o seu cupom e economize.
Se você tem o costume de ler jornal, terá agora mais uma vantagem: oportunidade de economia.
Nós, sinceramente, gostaríamos que todas as pessoas tivessem o hábito de ler jornais, para adquirir cultura, conhecimento e saber de tudo que acontece em nossa sociedade.
Mas, se você não tem o costume, ou não gosta de ler, compre o jornal pelo dinheiro que está contido nele, conforme conversamos no artigo Cupons são dinheiro.
A economia é muito maior que o preço do jornal. Vamos fazer conta:Imagine uma camisa polo que custa R$ 80,00 e no CupomWeb exista um cupom com preço de R$ 59,90, ou seja, desconto de R$ 20,10.
Imagine que comprando um jornal que pode custar R$ 2,50 para ter o cupom, ainda sobra um ótimo desconto de R$ 17,60.
Ótima oportunidade de economia, exclusiva do CupomWeb.
Postado por m1a1 News às 16:18

Dica: Stals Loja de Internet

sexta-feira, 9 de maio de 2008

James Blunt - Same Mistake

O Mesmo Erro
Assim enquanto eu virar em meus lençóis
E uma vez outra vez, eu não posso dormir
Caminhar, abrir a porta e sobre a rua
Olhar as estrelas abaixo de meus pés
Recordar os justos que eu tratei injustamente
Assim aqui vou eu
Olá, olá
Não há nenhum lugar que eu não posso ir
Minha mente é enlameada mas
Meu coração é pesado, ele mostra
Eu perco a trilha que me perde
Assim aqui vou eu

oo oooooo ooo ooo oo oooo...
E assim eu mandei alguns homens à luta,
E um voltou em mortos da noite,
mencionando “tê-lo visto meu inimigo?”
mencionando “olhou apenas como mim”
Assim eu ajustei-me para fora para cortar-se amim mesmo
E aqui vou eu

oo oooooo ooo ooo oo oooo...
Não estou pedindo uma segunda chance,
Eu estou gritando no alto de minha voz,
Me dê a razão, mas não me dê a escolha,
Porque eu farei apenas o mesmo erro outra vez,

oo oooooo ooo ooo oo oooo...

E talvez um dia nós nos encontremos
E talvez nos falaremos e apenas não
Não comprar causa das promessas
Não há nenhuma promessa que eu mantenho,
e minha reflexão me incomodaassim aqui vou eu

oo oooooo ooo ooo oo oooo...
Não estou pedindo uma segunda chance,
Eu estou gritando no alto de minha voz,
Me dê a razão, mas não me dê a escolha,
Porque eu farei apenas o mesmo erro (REPETE)outra vez

oo oooooo ooo ooo oo oooo...
Assim enquanto eu virar em minhas folhas
E uma vez outra vez, eu não posso dormir
Caminhar, abrir a porta e sobre a rua
Olhar as estrelasOlhar as estrelas, caindo para baixo,
E eu quero saber aonde, eu errei.

divulgação: by Stails Loja de Internet

segunda-feira, 5 de maio de 2008

A ONDA DAS IMPRESSÕES... By Stails

Segunda onda da terceirização
Por Denise Sammarone, da ChannelWorld
publicado em 01/08/2007
atualizada em 17/08/2007 12:26

Continuação da página anterior
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Segunda onda da terceirização
A indústria desenha um novo modelo de outsourcing, no qual a impressão passa a responder pela produtividade e a otimização dos processos.

A indústria de impressão espera colher bons frutos com a oferta da modalidade de outsourcing. Mas as revendas e os integradores estão preparados para atender a essa demanda?

Antes de responder positivamente à pergunta acima, pense com cuidado. Se sua empresa estiver enquadrada no perfil de revenda ou de integradora, mas não acompanha as transformações no cenário do outsourcing de impressão, corre o risco de perder seu filão nesse mercado, que, só em 2006, movimentou US$ 378 milhões em território brasileiro.
De acordo com um levantamento da consultoria IDC, após uma curva de crescimento, o modelo tradicional de tercerização de impressão deve acompanhar desaceleração nos números, a partir de 2010. Para Luciano Crippa, analista da consultoria, esse cenário reflete a commoditização dos serviços, o que tende a reduzir o valor médio dos contratos.
A boa notícia, no entanto, indica o analista, está no fato de que o setor já ensaia alternativas a esse decréscimo das receitas e desenha uma segunda onda do outsourcing. Crippa explica que o novo momento tem como marca o acréscimo de inteligência aos projetos, a partir de novas funcionalidades e de serviços integrados à impressão, como digitalização e gerenciamento eletrônico de documentos (GED), gestão de processos administrativos e de workflow, entre outros.
Para Richard Kenj, gerente de produtos da Oki Printing Solutions, a mudança no modelo de oferta das soluções de terceirização de impressão começa por uma quebra de paradigma desse conceito, que surgiu para controlar os custos das empresas, por meio da gestão do número de folhas impressas. “O papel vai acabar”, defende Kenj, lembrando que essa postura dos próprios clientes deve incentivar o surgimento de novas soluções, em especial, a gestão eletrônica de documentos como parte dos projetos de outsourcing

Com base nessa visão, o executivo sinaliza aos canais a necessidade de mudar o formato dos projetos, atualmente muito baseados no número de páginas impressas. “O importante vai ser contabilizar quanto a racionalização de custos significa para o cliente”, alerta o gerente.
Kenj aponta, contudo, que essa mudança de paradigmas tende a causar insegurança entre os gestores das revendas, as quais ainda contemplam a oferta de produtos – em detrimento das soluções – nos projetos de terceirização de impressão. “A volatilidade no custo dos equipamentos, que ainda pesa no preço final dos projetos, pode diminuir a margem de lucro dos canais a longo prazo e até gerar prejuízos”, acredita o gerente. Nesse sentido, ele defende que a oferta de serviços diferenciados pode reverter esse cenário, ao estimular o aumento das margens.
Como forma de transformar esse conceito em realidade no Brasil, uma das principais preocupações da Oki tem sido com o grau de eficiência do serviço prestado. Para tanto, a fabricante está intensificando as ações de treinamento dos canais, além de realizar um mapeamento de possíveis clientes.
Da mesma forma que a Oki, a HP também direciona seu discurso para uma mudança na postura das revendas que atuam com terceirização de impressão. “A orientação para o parceiro é a de que eles façam a aproximação dos clientes a partir de necessidades específicas e não com foco em produto”, comenta Renato Ferreira, diretor de produtos da fabricante. O resultado, segundo ele, deve ser um aumento do valor dos serviços dentro dos projetos de outsourcing e que, em média, giram em torno de 30%, contra cerca de 40% dos resultados com suprimentos e outros 30% referentes à oferta de hardware e de software.
Ainda de acordo com o diretor, os canais precisam estar atentos às demandas dos clientes corporativos por simplificação dos ambientes de TI, a partir da integração das diversas atividades. “O que não é exatamente uma novidade. Mas faz aumentar a busca por multifuncionais, os quais permitem, além de juntar a impressão com a cópia, dar mais inteligência aos projetos de outsourcing”, indica o executivo, lembrando que esses equipamentos com múltiplas funções são utilizados para melhorar processos administrativos.
Também na mesma linha, a Lexmark acredita que seu sucesso está balizado no aumento da participação dos serviços em sua receita. A meta do presidente da companhia no Brasil, Leonel Costa, é de que, até 2010, 20% dos resultados da subsidiária sejam provenientes da área de serviços, a qual, atualmente, não chega à metade desse valor. “Com o crescimento contínuo do faturamento, na casa dos 50% ao ano, bater essa meta parece plausível”, avalia Costa.
O presidente da Lexmark defende também uma miopia do mercado, em relação à queda das receitas provenientes do tradicional modelo de outsourcing de impressão. “Quem reforça esse tipo de reclamação parte do pressuposto de que o custo por página deve servir como base de cálculo para os contratos”, analisa o executivo, que acrescenta: “Nunca qualquer serviço real de terceirização pode ser commoditizado, pois, por natureza, a premissa básica dessa oferta é justamente o oposto”.

Nesse sentido, Costa sustenta que o outsourcing – termo que classifica como fumaça colorida – não deve ser entendido como uma complexidade de soluções, mas como o aluguel de máquinas atrelado ao serviço de impressão. E, de acordo com o presidente da Lexmark, sua empresa aconselha que as revendas e os integradores ofereçam a otimização dos processos de negócio, com base, principalmente, nos softwares embarcados nas impressoras.
Pelas contas do executivo, seis de cada dez parceiros da Lexmark já estão aptos a fornecer serviços de impressão.
Discurso da especialização
A Xerox, por sua vez, aponta a verticalização das ofertas de serviços como o primeiro passo para aumentar as margens de lucro dos parceiros que atuam com outsourcing de impressão. Nesse sentido, a empresa, que já atende aos segmentos de finanças e de indústria, deve ingressar nos nichos de governo, saúde e mercado publicitário. Para tanto, Marcelo Ferreira, diretor de operações e canais da fabricante, diz que está recrutando revendas especializadas nesses três novos setores.
Para a HP, a especialização também representa uma saída para superar a redução das margens de lucro dos projetos e uma maneira de ganhar espaço na segunda onda do outsourcing de impressão no Brasil. Assim como a Xerox, a fabricante busca inserir o parceiro no contexto de diferentes verticais, como a de governo, que representa um dos principais focos de atuação da companhia.
“O mercado é vasto. E para o canal ter um diferencial competitivo, ele precisa de especialização”, indica Ferreira, da HP, explicando que, atualmente, a fabricante iniciou um processo de avaliação e de recrutamento dos parceiros especializados e com atuação regional.
Outra tendência defendida por parte da indústria inclui a atuação no segmento de pequenas e médias empresas, o qual não era privilegiado pelo outsourcing de impressão. Segundo o diretor da Xerox, o SMB pode ajudar muitos canais que hoje trabalham com a simples revenda de produtos a virarem prestadores de serviços.
Dentro da estratégia de expandir as ofertas para o SMB, Ferreira conta que a fabricante tem disseminado uma série de serviços que, apesar de não representarem uma novidade para a indústria de impressão, são estratégicos para os parceiros interessados em atender clientes de porte reduzido. Entre as soluções criadas especificamente para apoiar essas ofertas, ele enumera a formação de uma equipe voltada a apoiar na definição do preço dos suprimentos; equipamentos com preços diferenciados, de acordo com o tempo do projeto; e oferta do software de gerenciamento, sem custo, para contratos de médio porte.

“Esse software de gerenciamento vai ser empacotado, junto com as impressoras, e deve ser comercializado pelos distribuidores, para atender projetos menores”, adianta o diretor. Segundo ele, a Xerox também aposta na já tradicional linha de financiamento como forma de atrair esses projetos no SMB. “O outsourcing requer do canal um fôlego financeiro para o qual ele pode não estar devidamente preparado”, pontua Ferreira.
Apesar desse movimento desenhado pela Xerox rumo às pequenas e médias empresas, o presidente da Lexmark, avalia que a rentabilidade dos canais pode ficar comprometida em projetos complexos de outsourcing para clientes de pequeno porte. “Esse tipo de empresa busca apenas aluguel, com manutenção do equipamento e oferta contínua de suprimentos”, avalia Leonel Costa.
Marco Serralheiro, gerente comercial e de marketing da Gestetner, também defende a visão de que oferecer outsourcing no nicho de pequenas empresas pode ser arriscado. “A conta é simples: baixos volumes podem não justificar o projeto”, afirma o executivo, lembrando que o custo tem de ser balizado na soma do preço do equipamento, do volume de suprimentos, do valor do serviço e da mão-de-obra, divido por página impressa. Dessa forma, Serralheiro aponta que as ofertas de terceirização só começam a ser viáveis a partir de 100 mil cópias mensais.
Dentro desse contexto, Serralheiro afirma que os canais começam a tomar consciência dessa dificuldade de chegar à margem ideal de lucro do outsourcing, o que promove um movimento rumo ao topo da pirâmide. “Uma corrida que pode causar um choque entre as revendas e o fabricante, quando a política de vendas indiretas não estiver clara”, ressalta o executivo.
No caso da Gestetner, como forma de driblar esse problema, desde 2006, a empresa abriu mão de parte das grandes contas, que antes eram atendidas diretamente, e concentrou seu trabalho comercial em cerca de 360 clientes. “O objetivo é fazer com que os parceiros possam ter uma fatia maior do mercado”, indica o executivo. Ele acrescenta, entretanto, que a premissa para os canais atuarem nesses projetos maiores é a qualificação dos profissionais, com o intuito de garantir a qualidade na entrega.

Com essa estratégia, que faz parte de um investimento de R$ 3,5 milhões em capacitação do time de vendas indiretas, a fabricante – que faz parte do grupo Ricoh – diz que conseguiu triplicar o número de parceiros. “Passamos de 20 para 60 empresas cadastradas”, comemora Serralheiro. Ele informa que isso refletiu também nas receitas geradas por canais, que passaram de 40% para 50% dos resultados da Gestetner no País.
De olho no SMB
Com a promessa de contrariar o discurso da indústria de TI de que o SMB representa um território pouco atraente à terceirização de impressão, a Star Outsourcing – divisão de integração do grupo coreano Star – planeja colocar no mercado, em setembro deste ano, ofertas de serviços específicos para empresas com menos de 200 mil impressões ao mês.
De acordo com Ricardo Collazo, diretor comercial da integradora, a iniciativa deve resultar em uma receita de US$ 5 milhões, no primeiro ano de atividade. O que deve representar impulso significativo no faturamento da empresa que somou US$ 10 milhões, em 2006.
Para consolidar a estratégia, a Star Outsourcing busca apoio dos fabricantes, que, de acordo com Collazo, têm reforçado um discurso voltado ao SMB, mas, na prática, ainda não conseguiram chegar ao modelo ideal de ofertas para esse setor.
A estratégia da Star Outsourcing prevê o envolvimento de parceiros no processo de vendas. Nesse sentido, deve utilizar os canais das fabricantes de impressoras com quem planeja fechar contratos, além das revendas atendidas pela distribuidora Star BKS – que também faz parte do grupo Star e deve responder pela logística. “Tanto no processo de captação de oportunidades quanto no fornecimento de suprimentos, o time de vendas indiretas será a chave para a iniciativa obter bom desempenho”, indica o executivo.
Collazo informa ainda que a infra-estrutura para prestação do serviço está sendo desenhada. “Devemos empacotar soluções e fazer toda a interface pela internet”, indica o executivo, adiantando que um dos diferenciais da oferta deve ser o software de gerenciamento de serviços. Segundo o diretor, essa ferramenta possibilitará a formatação das ofertas de impressão, agilizando a criação das propostas de serviço.
Channelworld - Edição de Agosto - nº 09 - Seção Estratégia
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