sábado, 22 de dezembro de 2007

tecnologia e fazer melhor o que todo mundo faz

Oportunidade
20/12/2007 - 10:50
Do camelódromo para o mundo virtual
Divulgação

Home da página da Uau Eletro na Internet
Ênio Tavares

Na Empório Lobo, a maioria dos clientes virtuais tem de 18 a 23 anos
José Antônio Cardoso

Segundo Gerson Rolim, diretor executivo da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net), a venda de produtos por meio da Internet no Brasil cresce 50% ao ano. A modalidade de negócios ultrapassou o faturamento de R$ 4 bilhões em 2006 no País, sendo que o número de ‘e-consumidores’ cresceu quase sete vezes desde 2001. Os dados são animadores para o empreendedor que pretende se utilizar da ferramenta para mostrar e vender seus produtos. Para se ter uma idéia disso, em 2001 o grupo de pesquisas e-bit mostrou que 1,1 milhão de pessoas compravam pela internet no Brasil. Já ano passado, o comércio eletrônico alcançou 7 milhões de consumidores.Atenta ao mercado, uma empresa instalada no Camelódromo de Campinas, em Goiânia (GO), opera o site www.uaueletro.com.br, comercializando produtos para casa, cuidados pessoais, ferramentas, eletrônicos, câmeras digitais, notebooks, som automotivo, informática, celulares e telefonia. Tudo com a opção de comprar por meio de boleto bancário e pagamento digital com cartão de crédito, recebendo a mercadoria em casa (Correios).Empresa voltada para um público consumidor popular, a Uau Eletro mostra que, atualmente, o investimento em formas de vendas não-convencionais, como é a de balcão, ajuda a aumentar o faturamento e a tornar a empresa conhecida e respeitada no mercado. Funcionando dentro do mais famoso camelódromo da região metropolitana de Goiânia, a empresa abre seu atendimento para outras camadas de consumidores, que podem ser conquistadas em suas casas, sendo computador o agente interativo.Média de 17% das vendasSegundo o consultor da camara-e.net, Edílson Flausino, “os negócios via Internet já são responsáveis por 17% das vendas de empresas que utilizam o sistema de forma profissional”. Lemuel Costa e Silva, gerente de Comércio Eletrônico do Departamento de Negócios e Operações na Internet dos Correios, cita as Lojas Americanas como um exemplo de comércio eletrônico bem sucedido no País, explicando que a ‘americanas.com’ é responsável por até 40% dos negócios da empresa.Para Israel Alves, 23, estudante de Engenharia da Computação da Universidade Federal de Goiás (UFG), o sucesso do comércio eletrônico é uma realidade. Dono da loja virtual Empório Lobo, onde comercializa produtos de informática, eletrônicos, cinema e foto, e perfumaria, Israel diz que o www.emporiolobo.com.br é o endereço predileto de clientes de 18 a 23 anos, dos Estados de Goiás e Rio de Janeiro, e Brasília.O jovem afirma que investiu cerca de R$ 5 mil no desenvolvimento da loja, é o seu próprio patrão e se utiliza de parceiros para o comércio eletrônico, como o Sedex e o E-Sedex, que realizam as entregas das mercadorias aos clientes. Israel, que é técnico em Eletrônica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Goiás (Cefet), lembra que “o negócio pode ser rentável, com faturamento variando de R$ 2 mil a R$ 500 mil, por mês, dependendo do tipo de empresa.”Serviço:Comércio EletrônicoUau Eletro: www.uaueletro.com.br Empório Lobo: www.emporiolobo.com.brAgência Sebrae de Notícias (ASN Goiás): (62) 3250-2268

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

OS RISCOS DA TERCEIRIZAÇÃO

Benito Arruñada e Xosé H. Vázquez
Poucas empresas industriais ainda consideram a manufatura uma parte essencial das operações. O tradicional detentor da marca — o que hoje chamamos de OEM — prefere cuidar da pesquisa, da concepção e da venda de bens, deixando a produção a novos especialistas: fabricantes contratados.
Nesse esquema, todo o processo manufatureiro é terceirizado — a um ponto em que, em muitos casos, nenhum dos trabalhadores de uma OEM terá tocado fisicamente o produto que promove e vende.
A prática teve início em 1981, com a produção do primeiro microcomputador da IBM — mas foi preciso uma década para que atingisse artigos cotidianos como brinquedos, roupas, calçados, cervejas, produtos farmacêuticos. Hoje, até setores da indústria automotiva se valem do esquema: a finlandesa Valmet Automotive monta o Boxster, da Porsche, enquanto a austríaca Magna Steyr fabrica veículos para Mercedes, BMW e Saab. A difusão da produção terceirizada acentuou, de quatro maneiras, a concorrência em certos setores. Criação de novas empresas. Um fabricante contratado facilita a criação de novas empresas e divisões. Uma empresa que terceiriza não precisa levantar, in-vestir e arriscar capital para montar instalações fabris próprias.
Logo, pode evitar entraves tradicionais à incursão em novos mercados. Com efeito, qualquer empresa — mesmo que venda baixos volumes — pode reduzir seu custo por unidade simplesmente contratando a FC com a maior escala. Foi assim que as americanas Dell e Gateway puderam ir além das raízes na computação e entrar no mercado de aparelhos eletrônicos domésticos com TVs de plasma e LCD, aparelhos de DVD e mais de outros 50 novos produtos. Criação de novas marcas. A evolução da situação de uma fabricante contratada o incentiva a criar a própria marca. O que ocorre é o seguinte: ao atingirem uma escala eficiente, os níveis de custos de FCs convergem.
Paralelamente, os bens que fabricam começam a se comoditizar. Em resposta, uma FC tenta retomar a vantagem competitiva sustentável com a absorção de atividades geradoras de valor que sua clientela até ali centralizara, como P&D e marketing. Em uma variante do dilema do inovador, a OEM repassa certas atividades à FC e, com isso, dá a essa contratada o espaço para adquirir uma capacitação que, mais tarde, pode usar contra a própria OEM. Àquela altura, a FC já terá se tornado uma OEM. Foi assim que a Lenovo e a fabricante de eletrodomésticos Haier e a de televisores TCL (também chinesas) viraram três das maiores empresas de seu setor no mundo.
Se for incapaz de extrair do cliente todo o conhecimento necessário para criar e dar sua marca a um novo produto, uma FC pode adquirir todo um braço de uma OEM. Foi o que fez a taiwanesa BenQ ao comprar a divisão de celulares da Siemens em 2005. Com o lance, a BenQ comprou não só a PI da Siemens, mas também décadas de tarimba administrativa, uma reserva de talentos de altíssima qualifica-ção, uma marca popular e uma plataforma de operações mundial. E, ao dominar a manufatura, a FC pode se lançar à inovação, algo que vem ocorrendo há algum tempo. A disparada no volume de pedidos chineses de registro de patentes à luz de um tratado europeu serve no mínimo de pista indireta: foram 26 em 1990 e 961 em 2000. A FC também pode adquirir o know-how em P&D da OEM.
Em 2004, a Shanghai Automotive Industry Corporation (SAIC), que cuidara de parte da manufatura da Volkswagen e da GM, comprou da MG Rover, então quebrada, os projetos necessários para fabricar o Rover 25, o Rover 45 e o Rover 75. A SAIC planeja vender a própria linha de veículos na China, Europa e América do Norte.
Ascensão na cadeia de valor. Grandes nomes do varejo e da distribuição podem contratar as FCs de maior porte e eficiência para produzir (sob a marca da empresa contratante) bens de qualidade idêntica à dos artigos das melhores OEMs. No mercado, esses produtos figuram lado a lado com os de OEMs, mas por metade do preço. A fabricante contratada Solectron adquiriu tarimba na manufatura ao trabalhar com IBM, Hewlett-Packard e Mitsubishi.
A distribuidora Ingram Micro acabou pedindo à Solectron que montasse computadores, servidores e aparelhos correlatos com a marca dela e de varejistas. Empresas como Best Buy, Carrefour, Sears e Wal-Mart também estão vendendo aparelhos eletrônicos com a própria marca, diluindo o poder de marketing de OEMs.
Uma FC que lançou a própria marca também sofre, pois é difícil para seus produtos superar os de varejistas em qualidade, originalidade e preço. Contudo, se ameaçar deixar de produzir bens para um varejista, a FC estaria lançando o cliente nos braços de outra fabricante contratada — que por sua vez poderia converter o negócio adicional em economias de escala melhores ou até maiores.
Abuso da propriedade intelectual. A terceirização da produção coloca em jogo ativos intangíveis exclusivos da OEM. Uma FC pode explorar, em prol da própria marca, o know-how obtido ao trabalhar para uma OEM — ou transferir (legitimamente ou não) esse conhecimento a outras OEMs clientes. Esse vazamento pode ocorrer ainda que a FC apenas monte componentes feitos por terceiros. A digitalização tridimensional e software de CAD/CAM permitem a qualquer empresa copiar, em questão de horas, componentes cuja concepção pode ter levado anos. É alto o potencial de abuso. A CFM International, joint venture da General Electric e da francesa SNECMA, que produz componentes para turbinas de avião, teve de tomar medidas duras contra oficinas de conserto e retificação nos EUA que vi-nham adquirindo peças falsificadas. A OEM pode, é claro, recorrer à Justiça, banir a contratada, fazer lobby. Mas nada disso é uma panacéia. Uma ação judicial tem desfecho incerto, pode levar anos e custar caro. Nesse meio tempo, o lucro segue em queda. Já convencer outros membros de um setor a rechaçar a contratada traiçoeira também leva tempo, gera resistência e traz o risco de violação de leis antitruste. Por fim, com a crescente globalização, a intervenção de um governo, isoladamen-te, é menos impactante. De todo modo, a OEM precisa da FC para se especializar cada vez mais, somar valor e seguir competitiva.
- Benito Arruñada (benito.arrunada@upf.edu) é professor de organização de empresas da Universitat Pompeu Fabra, em Barcelona, Espanha. Xosé H. Vázquez (xhvv@uvigo.es) é professor associado de organização de empresas da Universidade de Vigo, em Vigo, Espanha.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Fair Trade - Comércio Justo - by Stails Loja de Internet

Fair Trade - Comércio Justo
"Fair Trade é uma parceria comercial baseada em diálogo, transparência e respeito (...) que oferece a produtores marginalizados melhores condições de comercialização e assegura aos trabalhadores os seus direitos." (IFAT - International Federation for Alternative Trade)
Será que os pequenos produtores têm uma chance real de desenvolvimento na nova competição global?
Há mais de 50 anos o movimento "Fair Trade" (comércio justo) tenta responder positivamente a esta pergunta. Os consumidores são a força maior por trás do êxito comercial e político do comércio justo - um êxito que está influenciando as empresas convencionais.
A preocupação de consumidores e instituições de apoio ao desenvolvimento rural em relação aos efeitos do sistema econômico existente resultou no surgimento de uma aliança inovadora: consumidores, ONGs, agências de cooperação e instituições de caridade realizam as primeiras iniciativas do movimento Fair Trade.
A nova lógica é: o pequeno produtor deve vender o seu produto o mais diretamente possível para o consumidor esclarecido e assim desligar-se do convencional sistema de comércio. Do lado dos produtores nasceram entidades de beneficiamento e soluções de logística próprios. Dentro de pouco tempo, pequenos produtores e organizações do mercado Fair Trade controlaram sua própria rede de produção, comércio e distribuição. Os pioneiros deste movimento, como a Traidcraft da Inglaterra, inspiraram inúmeras outras iniciativas na Europa, Estados Unidos, Canadá e Japão.
A meta de todas estas atividades é o acesso facilitado a mercados e financiamentos de produtores para o melhor desenvolvimento social e econômico das comunidades rurais no mundo todo. Os consumidores, por sua vez, recebem produtos com garantia de origem, conhecendo assim as condições de produção e o processo de desenvolvimento dos produtores.Critérios para o funcionamento deste mercado foram elaborados pelas organizações de comércio alternativo (ATO - Alternative Trade Organizations) e pelas entidades certificadoras de produtos do mercado solidário (FLO - Fairtrade Labelling Organizations International).
Os critérios mais importantes são:
.:Contato direto entre produtores e mercado consumidor.:Transparência dentro da cadeia produtiva e comercial.:Transferência de informações do mercado para os produtores.:Preço mínimo para o produto.:Produtores reunidos democraticamente.:O beneficio do comércio atingindo toda comunidade produtora.:Leis (trabalhistas) nacionais e internacionais respeitadas
O sucesso do movimento Fair Trade foi percebido também pelas empresas convencionais. Supermercados comuns começam a atender à crescente clientela de produtos comercializados desta forma mais "justa”.
Discussões públicas sobre valores sociais em produção e comércio atingem de forma surpreendente empresas multinacionais como a Nike ou a Chiquita Brands. A iniciativa do movimento Fair Trade é responsável pelo crescente interesse de empresários por questões sociais no mundo dos negócios e pela maior conscientização de consumidores e produtores.

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Só é copiado porque é bom...

ALCINO LEITE NETO EDITOR DE MODA
As grandes marcas não deveriam se inquietar tanto assim com as cópias de seus produtos. Para o pesquisador italiano Andrea Semprini, é justamente porque as grifes têm prestígio que elas são copiadas. Não fossem certas marcas estimadas pelo consumidor, ninguém se interessaria em imitá-las, defende Semprini, que é professor da universidade Paris 4-Sorbonne, da Universidade Iulm (Milão) e dirige o instituto Arkema, onde presta assessoria a grandes marcas. Nesta semana, ele faz em São Paulo uma palestra no Simpósio Internacional Fiat 30+ (leia nesta página) e lança no país o seu livro "A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea" (ed. Estação das Letras). De Paris, onde mora, Semprini respondeu por e-mail à entrevista a seguir.

FOLHA - Como o sr. descreveria a relação do consumidor atual com as marcas? ANDREA SEMPRINI - O consumidor contemporâneo é mais crítico, mas também mais oportunista e menos fiel em relação às marcas. Não se pode esquecer que, graças à internet e às mídias, esse consumidor é hoje mais bem informado e pode comparar preços, performance dos produtos e qualidade dos serviços. Mas o consumidor atual também procura nas marcas uma transparência, uma honestidade e uma sinceridade novas. E uma consideração a respeito de sua sensibilidade, da orientação de seus gostos, e não apenas de suas necessidades. Basta pensar no sucesso crescente, na Europa, dos produtos "fair trade" [comércio justo] para ver como o consumidor procura um acréscimo de sentido ao seu consumo e pede às marcas que tenham projetos que se insiram entre as grandes questões de nossa época.
FOLHA - Por que as marcas adulam tanto os jovens? SEMPRINI - O papel deles é extremamente importante. Em primeiro lugar, porque freqüentemente descobrimos uma marca na juventude e acabamos ligados a ela durante toda a vida desse produto. Em segundo lugar, porque os jovens são muito sensíveis à extensão social, comunitária dessas marcas. Para eles, a idéia de pertencimento a um grupo é fundamental, e as marcas podem criar essa sensação. Basta pensar no sucesso mundial do iPod, verdadeiro objeto de culto para os jovens. Em terceiro lugar, os jovens são grandes consumidores de novidades tecnológicas. E as marcas que não se encontram onde os jovens estão correm o risco de não serem detectadas pelo radar deles e, portanto, de não lhes interessar. Mas os jovens são também portadores de novos valores. Mesmo se uma parte deles adere ao discurso das marcas, uma outra parte desenvolve um certo distanciamento crítico com relação a elas, porque se ressente do estímulo permanente do mercado. As marcas nunca foram tão fortes, ricas e influentes como hoje, mas, se elas são também frágeis, é em parte por causa desta desconfiança crítica que se desenvolve nos jovens.
FOLHA - O que a cópia e a pirataria incontroláveis podem nos dizer sobre o futuro das marcas? SEMPRINI - As marcas de luxo se inquietam muito com esses tipos de crime. Eu posso compreendê-los, mas, ao mesmo tempo, constato que as marcas mais copiadas são também aquelas que se comportam melhor do ponto de vista comercial e financeiro. Parece-me, portanto, que a contravenção é de algum modo um indicador de prestígio de uma marca. A cópia só se desenvolve se a marca é fortemente desejada pelos consumidores. Se esse ponto de vista for justo, uma marca deveria se inquietar muito mais, caso ninguém tivesse interesse em copiá-la.
FOLHA - O que o sr. pensa do crescimento das marcas "fast fashion", como Zara? SEMPRINI - Penso que o fenômeno Zara é provavelmente a coisa mais interessante que se produziu no universo da moda depois de décadas. Porque isso não representa apenas uma revolução tecnológica e comercial, mas uma adaptação às novas condições de consumo da moda e um exemplo perfeito daquilo que meu livro chama de marca pós-moderna. A Zara compreendeu (e soube transformar essa intuição em realidade industrial) que a moda vai cada vez mais se liberar dos ciclos sazonais (as coleções) e dos imperativos de alguns estilistas em voga. A política de preços da Zara e a rapidez fulgurante da rotação do estoque dessa marca permitem a uma mulher comprar uma roupa apenas para uma ocasião particular, quase que numa lógica de consumo "para uma única vez". Ao mesmo tempo, não considero que o sucesso da Zara e de outras marcas "fast fashion" possam representar uma ameaça às grifes de luxo. Vejo muito mais uma complementaridade, porque, de agora em diante, é permitido misturar uma blusa Zara com uma calça Prada. As marcas que sofrerão mais com esse novo fenômeno são aquelas do "prêt-à-porter" de porte médio, como Gap e Banana Republic, que não têm o prestígio das marcas de luxo, nem o frescor e o preço da "fast fashion".
FOLHA - Que momento da história do mercado e da mercadoria estamos vivendo: o da aceleração de um consumo hipermassificado ou o da proliferação de diferentes modos de consumo numa sociedade cada vez mais diversificada? SEMPRINI - Sua questão é importante e está no centro de toda a primeira parte do meu livro. As novas tecnologias e os desenvolvimentos socioculturais levam rumo ao individualismo e à personalização dos gostos. Desse ponto de vista, nós iremos rumo a uma fragmentação das formas de consumo, segundo lógicas tribais e comunitárias.É típico dos mercados pós-modernos rejeitar as grandes lógicas coletivas que animaram a sociedade de consumo de massa. Penso, portanto, que o período das grandes marcas fordistas, fortemente estandardizadas (General Motors, McDonald's, Coca-Cola), conheceu seu apogeu e está em declínio.Por outro lado, novas formas de conformismo podem aparecer, veiculadas notadamente pelo sistema midiático (as novas estrelas do espetáculo e do jet set). É, paradoxalmente, uma particularidade da condição pós-moderna empurrar para a pesquisa de novas narrações fortes em torno das quais as pessoas possam se reencontrar e se reunir.O consumo de amanhã será então caracterizado por uma mistura muito pessoal de escolhas totalmente individuais (seleção de informação pela internet, mistura de estilos de moda e de vida) e formas de adesão coletiva que serão ao mesmo tempo limitadas no tempo e sobretudo praticadas com muito mais distância e ironia do que no passado.Frases"O consumidor contemporâneo é mais crítico, mas também mais oportunista e menos fiel em relação às marcas"
"As marcas mais copiadas são também aquelas que se comportam melhor do ponto de vista comercial e financeiro. Parece-me, portanto, que a contravenção é de algum modo um indicador de prestígio"
ANDREA SEMPRINI pesquisador italianosaiba maisEvento debate o consumo e a cultura
DA REDAÇÃOO simpósio internacional Fiat 30+ vai reunir pesquisadores de diferentes áreas para discutir tendências mercadológicas, culturais e tecnológicas. O evento acontece na terça e na quarta, no Tuca (Teatro da Universidade Católica -PUC-SP), na r. Monte Alegre, 1.027. As inscrições, no site http://www.simposiofiat30mais.com.br/, são gratuitas.

Páginas

Minha lista de blogs

Pesquisar este blog

Seguidores

Stails i novo tempo

Conectando Pessoas
From: novotempo, 6 days ago

Conectando Pessoas
View SlideShare presentation or Upload your own. (tags: tempo novo)


Newsletter 2 - Rede Novo Tempo


SlideShare Link

Meu nome é Eraldo e eu quero crescer...