quinta-feira, 17 de julho de 2008

SAAS CONTINUAÇAO

A verdade sobre SaaS
Galen Gruman* e Marina Pita
Publicada em 27 de novembro de 2007 às 18h01
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Mas usar uma ferramenta SaaS padrão não significa, necessariamente, que todas as empresas vão extrair os mesmos resultados. “A ferramenta é capacitadora. Mas você controla os processos de negócio”, argumenta o CIO da Accenture. Várias ferramentas de CRM, como Salesforce.com, são louvadas por capacitar processos individuais das empresas e, ao mesmo tempo, fornecer-lhes uma base de código padrão altamente configurável. “Como você utiliza a configuração é o molho secreto. Aí entram em jogo suas diferenciações de processos”, diz Martin Perry, CIO da Sapphire Technologies.

Onde SaaS não faz sentido
Quando as aplicações dizem respeito ao core da empresa — tipicamente, sistemas de manufatura, ERP, finanças e business intelligence —, o uso de SaaS requer cautela. Estas aplicações costumam ser extremamente personalizadas, já que refletem os processos fundamentais que diferenciam uma empresa de seus concorrentes.
A distribuidora de equipamento Zones, por exemplo, desejava ter uma série de aplicações de BI personalizadas para analisar vendas e distribuição, mas o CIO e vice-presidente sênior, Anwar Jiwani, não queria criar o sistema internamente ou dedicar pessoal para gerenciá-lo. Ao cogitar ferramentas de BI no modelo SaaS, percebeu que seus relatórios ficariam genéricos demais para serem úteis. Por isso, contratou a SeaTab Software para projetar e hospedar aplicações de BI personalizadas. A idéia era obter a tecnologia desejada com o mínimo de investimentos em recursos internos. “Minha meta era terceirizar o desenvolvimento de BI”, conta Jiwani.
Mas para toda regra há exceção. Na Guascor do Brasil, empresa ligada a produção de energia no norte do país, o modelo SaaS foi escolhido para nada mais nada menos que o ERP – e resultou na aproximação da área de TI ao negócio. “Chegamos à conclusão que não somos uma empresa de TI, temos uma equipe reduzida, e, por isso, devemos concentrar nossas forças no apoio ao negócio”, explica Eduardo Vargas, gerente de TI da empresa ao justificar a opção. “O modelo SaaS assegurou um risco de transição menor. Foi uma quebra de paradigma que vamos levar para próximos projetos.”
Vargas garante que, mesmo no caso de uma aplicação crítica como o ERP, não sentiu falta de personalização. “Apenas alguns pequenos detalhes, sobre os quais estou conversando com o fornecedor para melhorar”, diz o executivo. Depois da experiência bem-sucedida, a intenção da empresa é partir para um piloto de SaaS em VoIP, com uma parceira gaúcha.
Outro aspecto que normalmente exclui a possibilidade de usar SaaS é a integração. Quando a Oracle sugeriu que a Seagate Technology usasse ERP on-demand, o CIO Mark Brewer disse não. “Seria maravilhoso não ter que gerenciar patches de software, mas o número de pontos de integração para o resto do meu ambiente é muito alto. Seria um grande problema gerenciar isso”, reconhece Brewer. Já para aplicações de RH, ele não teve problemas ao optar por SaaS porque a integração era simples.

O desafio da integração
Em certos aspectos, integrar SaaS pode ser mais fácil do que integrar aplicações desenvolvidas internamente, empacotadas ou fornecidas por um ASP. Isto porque a natureza do modelo requer que os fornecedores dêem mais atenção à questão, de modo que uma ampla variedade de clientes possa usar a aplicação sem qualquer personalização ou ajuda significativa. “A integração é um pouco mais fácil porque alguém já pensou um pouco no assunto”, diz Perry, da Sapphire.
Normalmente, o modelo de software como serviço funciona melhor quando os dados são trocados em lotes periódicos, não em ambientes transacionais em tempo real, diz Calvin Do, CIO da EFI, fornecedora de imagens digitais. Na EFI, os vendedores usam Salesforce.com para gerenciar potenciais clientes, mas, quando um desses ultrapassa o estágio da proposta, os dados são transferidos para o sistema ERP para análise do negócio e gerenciamento do pedido. Esta abordagem demanda duplicação de dados entre as aplicações ERP e SaaS, observa Do, e algum trabalho de integração personalizado para conciliar os dados quando eles são trazidos para o sistema ERP. Mas esta iniciativa consumiu metade dos recursos exigidos para promover integração similar entre aplicações internas, que não são tão bem projetadas para interoperabilidade

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