quinta-feira, 17 de julho de 2008

Saas e as empresas

A verdade sobre SaaS
Febre na indústria de TI, o modelo de software como serviço ainda dá os primeiros passos nas grandes corporações
Galen Gruman* e Marina Pita
Publicada em 27 de novembro de 2007 às 18h01
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“E se criássemos um utilitário para automação empresarial que pudesse ser acessado via internet? Aí você não precisaria montar um data center! E não precisaria ter um CIO!” Foi o que disse, em junho de 2003, o CEO da Salesforce.com, Marc Benioff, apregoando os benefícios do então novo conceito de software como serviço.
Quatro anos depois, a Salesforce.com e outras dezenas de empresas estão cercando usuários e CIOs com conversas sobre todos os tipos possíveis de aplicações SaaS. O modelo parece estar em todo canto. É óbvio que, agora, os fornecedores de SaaS querem trabalhar lado a lado com os CIOs, e não substituí-los. Mas será que os CIOs precisam dos fornecedores de SaaS?
Talvez. Às vezes.
Para Marcos Pelaez, CIO da CSN, “SaaS é mais uma alternativa a ser avaliada”. “Software como serviço é apenas um meio para um fim. Faz parte de um mosaico de soluções”, concorda Peter Young, vice-presidente de TI da empresa farmacêutica MedImmune. Frank Modruson, CIO da Accenture, compartilha a mesma opinião. “Vejo SaaS como uma arma a mais no meu arsenal”, afirma. Estes três CIOs, todos com entusiasmo moderado, avaliam a utilização de aplicações SaaS...criteriosamente.
Até agora, de forma geral, o fenômeno do software como serviço está mais restrito às empresas menores. Na avaliação de Rob Bois, diretor de pesquisa da AMR Research, isto porque, para os CIOs do mid-market, esta pode ser a única maneira de obter soluções no nível corporativo.
Porém, o modelo talvez não supra as necessidades das empresas maiores. “As grandes empresas atingem um nível de maturidade que as faz entender que pode valer a pena comprar uma solução mais cara. O principal nesse caso não é tanto o preço, mas a funcionalidade”, explica Fernando Aires, consultor do IDC Brasil. Os CIOs das grandes corporações concordam que SaaS pode desempenhar um papel importante em seu portfólio de software, mas até seus adeptos reconhecem que deve ser um papel limitado. “Tenho muitas licenças subutilizadas. Adoraria pagar pelo uso de alguns softwares, como aqueles usados apenas duas vezes por semana”, afirma Pelaez.

SaaS e a empresa
Ao cogitar o uso de aplicações SaaS, os CIOs devem fazer várias perguntas a si mesmos. A mais crítica talvez seja se a empresa quer apoiar-se em um software projetado para ser usado por outras centenas de empresas. “Não espere algo exclusivo. Se você precisar que tudo seja personalizado, não terá sucesso com SaaS”, alerta Lloyd Hohenstein, vice-presidente de finanças, recursos humanos, bens imóveis e comunicação corporativa da Schwab Technology, divisão de TI da empresa de serviços financeiros Schwab. Pelaez vê outro ponto negativo em relação a adoção de SaaS, a perda do domínio da aplicação. “Acho complicado usar SaaS quando envolve processos de negócio. Não é tanto uma questão de segurança, mas a falta de domínio em um ponto crucial para a empresa pode deixar você na mão de um terceiro”, afirma.
No entanto, SaaS faz sentido se o processo “não é complexo”, diz Hohenstein. Se não existe uma boa razão para manter a tecnologia internamente — garantir níveis de serviço que um fornecedor não é capaz de garantir, por exemplo — então SaaS é uma boa opção. Desde que o software funcione corretamente, é claro.

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