quinta-feira, 17 de julho de 2008

SAAS CONTINUAÇÃO

A verdade sobre SaaS
Galen Gruman* e Marina Pita
Publicada em 27 de novembro de 2007 às 18h01
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O que é e não é SaaS
Os fornecedores abusam do termo SaaS, utilizado com freqüência para qualquer aplicação hospedada que possa ser acessada via internet. “Alguns provedores estão ‘re-rotulando’ como SaaS abordagens de terceirização de aplicações mais tradicionais, o que corre o risco de confundir e contrariar compradores”, avalia Ben Pring, vice-presidente de pesquisa do Gartner
Software como serviço tem um significado especial e é essencial conhecê-lo para entender sua função. Com SaaS, existe apenas uma base de código utilizada por todos os clientes. O software pode ser configurado por usuários conforme suas necessidades individuais, mas a base é a mesma para todos. Qualquer aprimoramento para atender às solicitações de um cliente está disponível imediatamente para todos os clientes. O modelo de dados e a arquitetura de sistema por trás da aplicação também não são personalizáveis. Portanto, esqueça vantagem competitiva ou diferenciação.
O benefício para o fornecedor é perder menos tempo gerenciando compatibilidades e upgrades de várias versões do software. Esta foi uma das razões para as firmas de venture capital terem-se aproximado de SaaS. Além disso, este modelo reduz os custos iniciais e acelera o “time to market”, diz Warren Weiss, da Foundation Capital, que investe em startups com foco neste mercado desde 1996.
Para os CIOs, as vantagens são muitas: implementação mais rápida, acesso simplificado à tecnologia mais atual e menos bugs (a existência de apenas uma base de código reduz a complexidade que pode gerar erros). Os custos também são mais baixos se o fornecedor repassa a economia para a empresa-cliente. Por isso, SaaS é uma pedra no sapato dos veteranos modelos de TI on-demand terceirizados, como application service provider (ASP), business process outsourcer (BPO) e managed service provider (MSP).

Onde SaaS faz sentido
“Os custos iniciais não são grandes e você pode começar a trabalhar rapidamente e mudar de rumo se necessário. Não tenho tanta flexibilidade com aplicações empacotadas”, diz Modruson, da Accenture. “Precisávamos de agilidade no processo de crescimento do mercado e um grande investimento demandaria um tempo maior de aprovação”, diz Antonio Vanderlei Soares, diretor de tecnologia do Grupo Rede, empresa do setor de energia responsável pela atendimento em cerca de 30% do território nacional, que aderiu ao modelo “on demand” em billing.
A característica de SaaS que mais influenciou sua adoção por Soares é permitir a quantificação do custo de adicionar novos clientes à rede, algo um tanto nebuloso no antigo sistema – e muito relevante para empresa, já que seu número de clientes cresce 10% ao ano. “Agora a área de negócio consegue avaliar exatamente o retorno necessário para a inclusão de um novo cliente, pelo menos no que diz respeito aos gastos de TI” explica o diretor de TI do Grupo Rede.
A morosidade e o excesso de burocracia nas aquisições no setor público, tornam o modelo interessante também para as empresas do segmento. Caso do Tribunal de Justiça do Espírito Santo, onde a adoção de SaaS significou a contínua atualização dos sistemas de segurança da informação. “Como em todo órgão público, qualquer nova contratação ou compra exige uma licitação prévia. O modelo SaaS, além de ser 40% mais barato que comprar equipamentos e ter uma equipe treinada, ainda garante que o sistema não esteja obsoleto em alguns meses”, diz Victor Murad Filho, diretor de tecnologia do TJES.
Mas nenhuma destas vantagens importa se a área da aplicação é altamente integrada com -- ou dependente de -- outras aplicações e processos. Uma aplicação SaaS precisa focar uma função razoavelmente isolada. “Desta forma SaaS torna-se possível em empresas maiores”, avalia Modruson. A Accenture implementou uma aplicação de gerenciamento de recrutamento via SaaS porque ela não interage em maior grau com outros sistemas. Só depois que um novo funcionário é contratado, seus dados são enviados para o ERP da companhia, que gerencia as permissões e outros atributos do funcionário a partir daí.
Apesar de ser uma das barreiras para a disseminação do modelo, a exclusividade pode ser, na visão de alguns, desnecessária. “As empresas têm uma visão inflada da importância da exclusividade de seus processos. Você sempre acha que precisa de mais personalização do que realmente precisa”, diz Bois, da AMR. Modruson, da Accenture, explica que as aplicações SaaS são menos configuráveis do que os pacotes, mas vê a questão como uma “dádiva oculta”, já que leva ao uso de processos padronizados.

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